16.05.22

Martagão inicia estratégia de projeto federal para prevenir infecção hospitalar em UTI

Martagão inicia estratégia de projeto federal para prevenir infecção hospitalar em UTI

O Martagão Gesteira deu início a um conjunto de estratégias para prevenir infecção hospitalar em UTI. As ações são decorrentes do projeto “Saúde em nossas mãos”, do Ministério da Saúde. A Instituição filantrópica é uma dos 204 hospitais de todo o país que foram escolhidos para participar da iniciativa federal.

O principal objetivo do projeto é reduzir em pelo menos 30% as infecções hospitalares relacionadas à assistência em saúde nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), além de reduzir gastos e fortalecer a segurança do paciente nas unidades.

No caso do Martagão, a UTI neonatal foi escolhida para ser beneficiada pelo projeto. A unidade já está sendo acompanhada por profissionais do Hospital da Beneficência Portuguesa, que vão compartilhar suas experiências e fizeram a primeira visita no último 4 de maio.

Dentre as estratégias já implementadas na UTI neonatal do Martagão, está o “Quadro de gestão diária para sustentar a melhoria (GDSM)”, ferramenta que funciona mediante envolvimento de toda equipe assistencial, liderança, coordenação, diretoria, SCIH e Núcleo de Segurança do Paciente para que, juntos, passem a gerenciar de forma visual as medidas de prevenção de infecção de corrente sanguínea associadas à cateter venoso central e pneumonia associada à ventilação mecânica, possibilitando a padronização do trabalho, correções necessárias dos processos e sustentabilidade das melhorias.

“Ampliar a segurança do paciente é um tema sempre presente no nosso dia a dia e serve como norteador para tomada de decisões. Participando deste projeto, vamos revisar os protocolos e estratégias já implementadas, buscando a melhoria contínua para ofertar uma assistência qualificada e segura para nossos pequenos”, ressalta a diretora do Martagão, Erica Oliveira.

Ela acrescenta que o projeto federal prevê, para todos os hospitais participantes, a incorporação de uma rotina de coleta de dados e indicadores relacionados aos protocolos utilizados pela iniciativa, para que seja possível uma análise dos resultados atingidos ao longo do tempo. Dentre esses, destacam-se: o número de vidas salvas e a economia gerada para o SUS.

Ao final, espera-se ter profissionais que utilizem o método, as ferramentas e técnicas necessárias para disseminar o aprendizado de protocolos de segurança em outras áreas dos hospitais.