Comissões e Comitês

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição, constituída por profissionais de nível superior da área da saúde, formalmente designados, representantes do serviço Médico, de Enfermagem, de Farmácia, do laboratório de Microbiologia e da administração do hospital. Tem como objetivo implementar o programa de controle de infecção hospitalar, composto por ações baseadas em evidências científicas e boas práticas com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares e garantindo, assim, a segurança e a qualidade da assistência prestada ao paciente. Tem como executor dessas ações o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), que busca manter o funcionamento da instituição de acordo com as normas sanitárias vigentes.

A comissão de Análise de Óbito é composta por cinco membros: enfermeira, médicos pediátricos e neonatal. Atende a resolução do Conselho Federal de Medicina nº2171/2017, na qual se contempla a realização da análise dos prontuários dos óbitos ocorridos na instituição. A Comissão está obrigada a manter a privacidade, confidencialidade e sigilo das informações contidas no prontuário em análise. Busca trazer melhoria para o serviço, estimulando os coordenadores médicos e líderes de enfermagem das unidades abertas e UTIs a revisarem os fluxos assistenciais, identificando falhas processuais, promovendo redução da taxa de mortalidade. Ocorre, mensalmente, análise e classificação de 100% dos óbitos ocorridos (hospitalares <24h e institucionais).

A Comissão de Revisão de Prontuários pertence a um conjunto de padrões tempestivos, a fim de estabelecer qualidade da assistência aos pacientes, bem como a segurança da informação. O prontuário deve ser preenchido de forma completa e exata, com dados que não apresentem inconsistências e erros. Ele deve estar ordenado, com o objetivo de cooperar para garantir a devida assistência ao paciente, e para a aquisição de recursos financeiros por intermédio de comprovação de procedimentos realizados, além de ser um documento jurídico, científico e de conteúdo sigiloso, permitindo a continuidade dos cuidados prestados ao indivíduo, e servindo de referência para a questão administrativa.

A EMTN tem por finalidade auxiliar os profissionais responsáveis pela assistência aos pacientes internados no hospital no que diz respeito à indicação, avaliação e administração de Nutrição Enteral e Parenteral. A EMTN está disponível para consultoria. Realiza visitas periódicas de avaliação dos pacientes em Terapia Nutricional. É responsável pela criação de ferramentas e protocolos de triagem nutricional para detecção de pacientes desnutridos ou em risco nutricional, que são submetidos à avaliação nutricional mais profunda, com o objetivo de instituir uma adequada assistência nutricional.

O Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) é composto voluntariamente por colaboradores da equipe multiprofissional do Hospital Martagão Gesteira e é responsável por mapear, desenvolver e apoiar a execução de projetos e ações, que visam o compromisso com a assistência humanizada e corresponsável, a disseminação e o fortalecimento da cultura de humanização na instituição, a melhoria da ambiência e a valorização do colaborador.

Conforme Resolução CFM n.º 2.152/2016, todos os estabelecimentos de assistência à saúde e outras pessoas jurídicas onde se exerça a medicina em todo o território nacional, que possuam mais de 30 médicos atuando, devem eleger, entre os membros de seu corpo clínico, Comissões de Ética Médica.

Contando com 57 anos de história e cerca de 300 colaboradores médicos atuantes, a Comissão de Ética Médica está implantada no Hospital Martagão Gesteira, seguindo os preceitos da Resolução regulamentadora editada pelo Conselho Federal de Medicina.

Cabe à Comissão de Ética Médica fiscalizar o exercício da atividade médica no hospital, atentando para que as condições de trabalho do médico, bem como sua liberdade, iniciativa e qualidade do atendimento oferecido aos pacientes estejam de acordo com os preceitos éticos e legais que norteiam a profissão; instaurar procedimentos preliminares internos mediante denúncia formal ou de ofício; colaborar com o Conselho Regional de Medicina na tarefa de educar, discutir, divulgar e orientar os profissionais sobre temas relativos à ética médica; atuar preventivamente, conscientizando o corpo clínico da instituição onde funciona quanto às normas legais que disciplinam o seu comportamento ético; orientar o paciente da instituição de saúde sobre questões referentes à Ética Médica; atuar de forma efetiva no combate ao exercício ilegal da medicina; e promover debates sobre temas da ética médica, inserindo-os na atividade regular do corpo clínico da instituição de saúde.

A Comissão de Ética de Enfermagem (CEE) tem, como objetivos, buscar garantir a conduta ética dos profissionais de Enfermagem da instituição, zelar pelo exercício ético, combatendo o exercício ilegal da profissão, educar, discutir e divulgar o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, além de notificar, caso necessário ao órgão competente, a existência de irregularidades. Salienta-se o caráter educativo, fiscalizador e não punitivo da CEE, cujo foco principal é orientar os profissionais de enfermagem e todos os demais que tiverem dúvidas sobre questões éticas que envolvem a enfermagem. A comissão realiza, se necessário, sindicâncias provenientes de denúncias que envolvem unicamente profissionais de enfermagem.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo reunir colaboradores de diferentes setores que compõe cada unidade, para planejar e executar ações focadas na prevenção de acidentes e doenças, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A Comissão Transfusional tem por finalidade o monitoramento das práticas hemoterápicas e planejamento de programas educacionais na área de medicina transfusional, visando à mudança de comportamento dos profissionais envolvidos, constituindo, dessa maneira, uma interface entre o corpo clínico hospitalar e o Serviço de Hemoterapia do Hospital. Tem como atribuições: adequar a prática transfusional adotada na instituição às diretrizes estabelecidas pela ANVISA, desenvolver programas educacionais na área de medicina transfusional; padronizar (protocolos) critérios de indicação de hemocomponente, de modificação (filtração, lavagem, alíquota e irradiação) de hemocomponente e de coletas de sangue dos pacientes, orientar o correto preenchimento das solicitações de transfusão, de acordo com a Legislação vigentes; estabelecer critérios para uso de sangue e hemocomponentes a partir da avaliação crítica da literatura.

O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) é composto por uma equipe multidisciplinar e tem o objetivo de apoiar a gestão na implementação de ações de melhoria da qualidade e da segurança do paciente. As atividades no NSP são pautadas nos princípios e diretrizes da RDC nº 36, de 25 de Julho de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, visando a melhoria contínua dos processos de cuidado, disseminação da cultura de segurança e a garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

A Comissão de Farmácia e Terapêutica é uma instância colegiada, de caráter consultivo e deliberativo, que tem por objetivo a discussão e padronização de medicamentos a serem utilizados na instituição, bem como, criação de protocolos terapêuticos balizadores das condutas clínicas. Além disso, a CFT assessora a diretoria clínica, na formulação, de diretrizes para seleção, padronização, prescrição, aquisição, distribuição e uso de medicamentos dentro das instituições da saúde, bem como ações de assessoramento farmacoterapêutico, investigação científica e educação permanente.

A comissão PGRSS tem como objetivo o planejamento de ações para otimizar os recursos materiais e de pessoal em prol da regularização de processos ligados aos resíduos sólidos do serviço de saúde. A Comissão busca avaliar o manejo de resíduos, discutir pontos que envolvem a saúde do colaborador e capacitação de pessoal.

Multidisciplinar, a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para o Transplante é credenciada junto à Coordenação Estadual de Transplante e possui, como atribuições: organizar o protocolo assistencial de doação de órgãos na instituição; realizar a cobertura de 100% dos óbitos ocorridos no hospital em relação à possibilidade de doação; manter o registro de óbitos ocorridos; notificar e promover o registro de todos os casos de diagnóstico estabelecido de morte encefálica, fomentar o acolhimento às famílias durante todo o processo de doação, promover educação permanente aos funcionários da instituição sobre doação de órgãos e tecidos para transplante, assim como estabelecer ações educativas para a comunidade extra-hospitalar. Possui, 24 horas por dia, um membro apto a acompanhar os óbitos ocorridos, realizar entrevista e fazer contato com os órgãos estaduais relacionados ao transplante.

A finalidade prioritária desta comissão é prestar uma assistência/assessoria de qualidade promovendo práticas educativas para prevenção de lesão, bem como assessorar no cuidado ao paciente portador de lesões e a equipe multiprofissional, através da padronização de saberes entre os profissionais do HMG com acompanhamento sistemático, assim como, prevenir o surgimento de lesões evitáveis, otimizar a alta do paciente possibilitando o acompanhamento ambulatorial dos pacientes desta instituição, além de otimizar recursos. Tem como atribuições garantir aos pacientes do HMG um cuidado biopsicossocial no tratamento de suas lesões cutâneas, amenizar o estresse da equipe e do paciente durante a internação no que tange o aparecimento de lesão cutânea, através do uso de coberturas e produtos para curativos que otimizem a cicatrização e melhorem sua qualidade de vida, acompanhar a evolução das lesões dos pacientes do HMG, quando solicitado pela equipe multidisciplinar. Orientar os pacientes e/ou cuidadores acompanhados por esta comissão no momento da sua alta hospitalar em relação aos cuidados domiciliares com as suas lesões.