Diretores e representantes da Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, entidade mantenedora do Hospital Martagão Gesteira, participaram, nesta segunda-feira, 28, do IV Fórum da Saúde Bahia. Realizado no Hotel Mercure, no Rio Vermelho, o evento reuniu especialistas e autoridades para debater os desafios dos hospitais, entidades filantrópicas e das Santas Casas.
Com o tema “Superando o passado e construindo o futuro”, o Fórum foi realizado pela Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia (FESFBA). “O evento é também uma celebração de todo setor filantrópico do qual o Martagão Gesteira também faz parte e é um forte atuante. É um momento de revigorar as forças para enfrentar toda uma crise que as Santas Casas e o setor filantrópico no Brasil todo enfrentam”, ressaltou o diretor-presidente da Liga Álvaro Bahia, Carlos Emanuel Melo.
Para o gestor, somente num contexto de união e cooperação será possível superar essa crise. Dentre os temas abordados pelos palestrantes, estavam a capacidade de liderança, o uso das redes sociais, captação de recursos, linhas de crédito, entre outros.
A presidente de honra da Liga Álvaro Bahia, Rosina Bahia, destacou que o encontro demonstra como o setor está unido. “Eu sempre costumo dizer que unidos somos força. Força em todos os sentidos para construir o bem, para podermos alcançar melhores objetivos e melhor servir”, frisou.
O evento, segundo Rosina, é um “esforço grande” da FESFBA em reunir diferentes entidades, que possuem o mesmo objetivo que é servir “da melhor forma possível todos aqueles que necessitam das unidades de saúde. “Isto mostra que todos estamos interessados em evoluir e crescer e que, de fato, todos nós somos competentes naquilo que fazemos. Temos boa gestão e o que nos falta é recurso, muitas vezes, apoio dos governos, mas a gente fica feliz de ver que estamos unidos”, acrescentou.
O superintendente da Liga, Antonio Novaes, que fez a mediação em duas mesas do evento, afirmou que o encontro possibilita uma troca de experiências. “É um setor que enfrenta grandes dificuldades de financiamento, mas, ao mesmo tempo, tão necessário para a sociedade porque, na verdade, hoje o SUS só se sustenta com o filantrópico. Então, o setor precisa de tempo em tempo parar, repensar o passado, tomar as lições necessárias e olhar para o futuro e corrigir rumos, para que a gente possa continuar fazendo o nosso trabalho social”, finalizou.