Marcando o Dia Mundial de Higienização das Mãos, celebrado em 5 de maio, o Hospital Martagão Gesteira realizou, nesta sexta-feira (3), uma tarde de ações para sensibilizar os profissionais de saúde e fortalecer a cultura de higienização das mãos no hospital.
As unidades assistenciais participaram de uma disputa saudável sobre conhecimentos relacionados à prevenção e ao controle de infecções. A dinâmica envolveu uma roleta educativa, na qual os profissionais assistenciais sorteavam temas e respondiam perguntas. “Nessa competição, o maior beneficiado é o paciente”, conta Mariana Caldas, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Martagão.
“Para garantir uma assistência segura, torna-se necessário minimizar os riscos aos quais o paciente é submetido por estar no ambiente hospitalar. Entre eles, as infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras) constituem um problema grave com consequências tanto para o paciente como para a instituição. Um dos pilares para a prevenção das Iras é a prática da higienização das mãos, reconhecida mundialmente como uma medida primária de grande relevância e de maior impacto, uma vez que impede a transmissão cruzada de microrganismos”, acrescenta a especialista.
A ação contou com a participação de um personagem especial: a superbactéria KPC, que foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética que lhe conferiu resistência a múltiplos antibióticos. De forma lúdica, o personagem representado pela enfermeira do SCIH, Vanessa dos Anjos, chamou a atenção dos profissionais sobre a necessidade de higienização das mãos. Integrantes do Neojiba, do grupo Sementes do Riso e da Liga Acadêmica de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Liasp), da Universidade Estácio de Sá, também participaram da iniciativa.