Stephanie descobriu durante o ultrassom que o seu bebê tinha um cisto no pescoço que não parava de crescer, chegando a medir 11 cm e fazendo com que Melissa nascesse prematura. Ela chegou à UTI Neonatal do Martagão direto da maternidade para realizar os tratamentos necessários.
A pequena foi diagnosticada com linfangioma e teratoma. Necessitou fazer algumas sessões de embolização para bloquear a malformação e retirar o excesso de líquido. A guerreirinha também passou por uma cirurgia de cabeça e pescoço para retirar o excesso de pele que ficou após o tratamento.
Após 3 meses sendo acompanhada pela equipe multidisciplinar do Martagão, Melissa teve alta da UTI e pode ir para casa. Ela é prova viva de que o amor, a dedicação e o apoio das doações transformam vidas ❤️
Linfangioma e Teratoma: Entendendo Dois Tipos de Tumores Raros
Linfangioma e teratoma são dois tipos distintos de tumores que podem afetar diferentes partes do corpo, causando preocupação e requerendo atenção médica especializada.
Linfangioma: Linfangiomas são tumores benignos que se desenvolvem nos vasos linfáticos, geralmente na região do pescoço, axilas ou virilha. Eles são compostos por tecido linfático anormal que se acumula e forma massas ou cistos. Embora sejam mais comuns em crianças, podem ocorrer em qualquer idade. Os linfangiomas geralmente são assintomáticos, mas podem causar desconforto ou complicações se crescerem ou pressionarem estruturas circundantes. O tratamento pode envolver observação cuidadosa, drenagem de fluido dos cistos ou, em casos mais graves, cirurgia para remoção do tumor.
Teratoma: Os teratomas são tumores compostos por uma mistura de tecidos diferentes, incluindo cabelo, ossos, dentes, músculos e outros tecidos corporais. Eles podem se desenvolver em várias partes do corpo, incluindo os ovários, testículos, cérebro, região sacrococcígea e mediastino. Os teratomas são classificados como benignos ou malignos, com o potencial de se tornarem cancerosos em alguns casos. O tratamento depende da localização e do tipo de teratoma, podendo incluir cirurgia para remoção do tumor, quimioterapia ou radioterapia, se necessário.
Embora ambos os tumores sejam relativamente raros e apresentem desafios únicos no diagnóstico e tratamento, é fundamental procurar orientação médica adequada ao detectar quaisquer sintomas ou alterações no corpo. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a garantir os melhores resultados para os pacientes afetados por essas condições.