O Hospital Martagão Gesteira realizou, na última sexta-feira, 18, o Seminário de Serviço Social. O evento reuniu, na sede do hospital no Tororó, dezenas de profissionais da área para debater questões como a desospitalização e a segurança do paciente, entre outros temas.
Iniciativa do setor de Serviço Social da unidade, o seminário proporcionou, para o público participante, palestras de diferentes assistentes sociais de referência, assim como de outras categorias nos temas propostos. “O objetivo principal foi falar das estratégias para a desospitalização, bem como os aspectos sociais que podem impactar no tratamento e neste processo de alta. A intenção foi também abordar a importância da assistência segura, seguindo as metas internacionais de segurança do paciente”, ressaltou a coordenadora do Serviço Social do Martagão, Milene Ramos.
De acordo com Milene, é importante debater como trabalhar durante o internamento e viabilizar a alta do paciente da forma mais segura, responsável e humanizada possível. “É um trabalho que envolve não só o Serviço Social, mas uma equipe múltipla”, acrescentou.
Com o tema “Segurança do Paciente e Desospitalização: Estratégias para intervenções seguras na assistência”, o evento contou com a presença de representantes do Ministério Público do Estado (MP-BA), da Sociedade Baiana de Pediatria, além de profissionais de diferentes áreas do hospital, entre outros participantes.
“Nós falamos sobre a desospitalização e a dor social em pacientes em cuidados paliativos, como prestar essa assistência segura até o processo da alta. Abordamos, também, a questão do paciente em processo para transplante, da segurança do paciente em si, do homecare”, frisou a coordenadora do Serviço Social do Martagão, instituição filantrópica que, há 54 anos, é referência no atendimento pediátrico.
Durante sua fala, Milene detalhou a atuação do serviço social na assistência e no processo de alta, mostrando, assim, como o serviço social do Martagão está inserido neste contexto para desospitalizar o paciente.
“A importância desse evento foi justamente falar da relevância da desospitalização tanto para o paciente e família quanto para as instituições. Principalmente os aspectos positivos. Quando o paciente é desospitalizado, ele tem oportunidade de voltar para o seu ambiente familiar, onde a família participa muito mais do processo de tratamento. Tem a questão do fortalecimento do vínculo. Há uma redução da possibilidade de infecção hospitalar”, contou.
Para a instituição, segundo a assistente social, a desospitalização é importante porque “consegue gerar leito e disponibilizá-los para outros pacientes que precisam ser internados para o tratamento”, finalizou.